Contador tímido e recatado apaixona-se por professora de dança. E decide matricular-se no curso, para tentar conquistá-la, virando sua vida de cabeça para baixo.
"Retrata de maneira simples e eficiente a experiência de um japonês desde o interesse inicial na DS até a participação em pequeno campeonato. O filme tem passagens
muito engraçadas e podemos facilmente nos identificar com os personagens em vários momentos. É um filme japonês, mas poderia ter sido filmado no Brasil onde a história
se encaixaria perfeitamente, trocando apenas a dança internacional pela nossa. O melhor filme da década sobre ballroom dancing."
Marco Antonio Perna
"Colocasse um pouco mais de exuberância hollywoodiana - mais exibições com "feras", por exemplo - e Masayuko Suo nos teria dado o filme definitivo sobre a Dança
de Salão. O núcleo motivador é uma jóia de simplicidade e perfeição: o burocrata entediado vai buscar a pimenta da vida numa paquera qualquer e descobre que dançar,
apenas dançar, pode ser aquele tempero que faltava para o dia-a-dia ganhar sabor. Atores impagáveis, em especial o cara que faz sr. Aoki - um caricato nipo-latino,
dublê de analista de sistemas e dançarino de Rumba. Das muitas cenas antológicas, guardo tres: a primeira, quando o sr. Sujiyama, com pasta executiva, solitário,
esperando o último trem para o subúrbio de Tóquio, faz passos básicos na plataforma - algo que enche os corações, nossos e o da mocinha Mai; na segunda, Mai chama
Sujiyama no saco e diz que se ele está ali por causa dela então é melhor que não dance - dançar é muito importante para apenas ser um pretexto; e, na terceira,
Aoki avisa Sujiyama que todo mundo vai acabar sabendo que ele faz Dança de Salão - a postura perfeita vai denunciá-lo."
Alipio Paiva
Nas páginas da Pluhma usando o Google (pesquisa nas sinopses, porém as vezes existe mas o google não acha):