A Supremacia Bourne ( The Bourne Supremacy).
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A Supremacia Bourne é um dos raros casos em que a sequência acaba sendo melhor do que o original. Esta produção injeta fôlego novo aos filmes de espionagem e com isso caiu no gosto do público. Muito ajudou para tanto o excelente trabalho do cineasta irlandês Paul Greengrass (Domingo Sangrento). Ele emprega aqui o mesmo artifício de seu premiado filme de estréia, recorrendo à linguagem em estilo documental. O filme começa exatamente onde A Identidade parou: com Bourne e sua amada Marie (Franka Potente, de Corra Lola, Corra) num lugar paradisíaco. Mas o idílio não dura muito. Em pouco tempo, o diretor joga a platéia no centro de uma das melhores cenas de ação do filme, que terá consequências trágicas e desencadeará uma série de ações do espião. O roteiro ganha dimensões globais, passando por diversos cantos do mundo, mas mantém o tema central da série: quem é mesmo Jason Bourne? Independente de quem ele seja, há quem quer vê-lo morto. E surge em cena uma espécie de Bourne russo, contratado para acabar com ele. Enquanto isso, o FBI também está na cola do ex-agente. Acredita-se que ele armou uma emboscada que custou a vida de dois agentes. Apesar de ser baseado nos livros do famoso escritor norte-americano Robert Ludlum (1927-2000), o roteiro mantém pouco de sua base literária, apenas a idéia central do personagem e de sua busca pela identidade. O roteirista Tony Gilroy criou sua própria mitologia sobre Bourne, o que deixa os fãs de filmes de ação e suspense mais ávidos para a conclusão desta empolgante série. O cinema de ação e suspense nunca mais será o mesmo depois de Jason Bourne!

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