Ótimo para amantes dos ritmos latinos, com muitos shows. Quase não tem dança.
Dois irmãos pobretões e aventureiros deixam Cuba e rumam para Nova York em busca de fama e sucesso como astros da música. No caminho para o estrelato, eles conhecem
várias pessoas que cruzam seus destinos trazendo momentos de alegria e tristeza.
"Baseado no livro de Oscar Hijuelos - o primeiro escritor de origem latino-americana a ganhar um Pulitzer - o filme, evidentemente, não consegue reproduzir com
tanto vigor a essência febril dos guetos hispânico-caribenhos da América dos anos 1950. Principalmente no que diz respeito à sexualidade. Mas é gostosíssimo para passar
um tempinho. Historinha sem grandes novidades. Dois irmão cubanos, músicos, tentando o "american's dream". O mais novo, Nestor Castillo (Antonio Banderas),
é o doce romântico; Cesar (Armand Assante), o outro bonitão, é o sacana. Ambos ótimos atores mas é Assante quem rouba a cena. No melhor e bem montado momento musical,
toca um Mambo de primeira acompanhando Tito Puente. Também dança um maravilhoso Bolero estilizado com a mocinha, Maruschka Detmers. Outro dado de emoção em
"Os reis do mambo" é a presença de Celia Cruz. Não pelo papel que inventaram para ela - algo parecido com uma feiticeira-matriarca-mafiosa - mas apenas porque ela
é Celia Cruz e porque ela está ali. Dando credibilidade ao clima. Detalhe importante: a música principal, "Beautiful Maria of My Soul", não é um Mambo.
É um Bolerão dos bons."
Alipio Paiva
Nas páginas da Pluhma usando o Google (pesquisa nas sinopses, porém as vezes existe mas o google não acha):